domingo, 16 de maio de 2010

Atividade 3.1

Lucas Ciavatta nos ensina em sua entrevista sobre seu projeto “O Passo”, que não existe nenhuma pessoa que não gosta de nada, pois todos nós gostamos de alguma coisa, precisamos apenas descobrir do que gostamos. Às vezes, utilizando ferramentas inovadoras, transformamos o “chato” em “legal”. As tecnologias estão a nossa disposição para incrementar nossas práticas, devemos, no entanto saber usá-las com criatividade e equilíbrio é o segredo do sucesso. Ele conseguiu transmitir aos seus alunos aquilo que queria com a ajuda de um programa de computador.

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães


Saibam que a comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga a entrada da primavera era celebrada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. Na África Yemanjá é a Orixá Mãe, orixá que gerou todos e todas, é a Mãe cujos filhos são peixes, portanto, para os cultos de nação e para as religiões de origem africana, Yemanjá é o orixá feminino de maior representação e de maior força. Já Maria, a Mãe de Deus, é o maior fenômeno religioso que ultrapassa as barreiras de qualquer religião e transcende no íntimo de cada ser humano pelo seu amor incondicional e exemplo real de uma mulher realizadora, forte e fiel à sua crença.
Assim como Yemanjá, Eva, Rhea, Maria e Marias, Aparecidas, Joanas, Silvanas, Anas… Mães que como tantas outras geram, propiciam, lutam, choram, realizam e amam, amam e amam. Um amor tão pleno que é capaz de mudar o homem e gerar a Paz.
Mães que criam futuros e que, portanto, são responsáveis pelo hoje e pelo amanhã. Mães que sofrem e que creem. Mães que fazem, vivem e que muitas vezes esquecem o que são e do que são capazes.
E envolvidas por esse ‘esquecer’, se esquecem de sonhar e de criar um futuro. Esquecem de suas responsabilidades e de quanto amor existe dentro delas. Esquecem de olhar a vida de forma diferente, esquecem de ver as flores, borboletas, estrelas, nuvens, pássaros….
Esquecem, enfim, que seu olhar de adulta já foi um olhar de criança. E pensando nisso, reproduzo um trecho do livro “A Festa de Maria”, de Rubem Alves, que ajudará de forma muito peculiar em nossas reflexões.

Trecho do livro “A Festa de Maria”, de Rubem Alves

O Olhar Adulto

“Lá vão pelo caminho a mãe e a criança, que vai sendo arrastada pelo braço – segurar pelo braço é mais eficiente que segurar pela mão. Vão os dois pelo mesmo caminho, mas não vão pelo mesmo caminho. Bleke dizia que a árvore que o tolo vê não é a mesma árvore que o sábio vê. Pois eu digo que o caminho porque anda a mãe não é o mesmo caminho porque anda a criança.
Os olhos da criança vão como borboletas, pulando de coisa em coisa, para cima, para baixo, para os lados, é uma casca de cigarra num tronco de árvore, quer parar para pegar, a mãe lhe dá um puxão, a criança continua, logo adiante vê o curiosíssimo espetáculo de dois cachorros num estranho brinquedo, um cavalgando o outro, quer que a mãe também veja, com certeza ela vai achar divertido, mas ela, ao invés de rir, fica brava e dá um puxão mais forte, aí a criança vê uma mosca azul flutuando inexplicavelmente pelo ar, que coisa mais estranha, que cor mais bonita, tenta pegar a mosca, mas ela foge, seu olhos batem então numa amêndoa no chão e a criança vira jogador de futebol, vai chutando a amêndoa, depois é uma vagem seca de flamboyant pedindo para ser chacoalhada, assim vai a criança, à procura dos que moram em todos os caminhos, que divertido é andar, pena que a mãe não saiba andar por não ter os olhos que saibam brincar, ela tem muita pressa, é preciso chegar, há coisas urgentes a fazer, seu pensamento está nas obrigações de dona de casa, por isso vai dando safanões nervosos na criança, se ele conseguisse ver e brincar com os brinquedos que moram no caminho, ela não precisaria fazer análise …
A mãe caminha com passos resolutos, adultos, de quem sabe o que quer, olhando para a frente e para o chão. Olhando para o chão ela procura as pedras no meio do caminho, não por amor ao Drummond, mas para não dar topadas, e procura também as poças d’agua, não porque tenha se comovido com o lindo desenho do Escher de nome Poça d´água, uma poça de água suja na qual se refletem o céu azul e os ramos verdes dos pinheiros, ela procura as poças para não sujar o sapato. A pedra do Drummond e a poça de água suja do Escher os adultos não vêem, só as crianças e os artistas …
A mãe não nasceu assim. Pequenina, seus olhos eram iguais aos do filho que ela arrasta agora. Eram olhos vagabundos, brincalhões, que olhavam as coisas para brincar com elas. As coisas vistas são gostosas, para ser brincadas. E é por isso que os nenezinhos têm esse estranho costume de botar na boca tudo o que vêem, dizendo que tudo é gostoso, tudo é para ser comido, tudo é para ser colocado dentro do corpo. O que os olhos desejam, realmente, é comer o que vêem. Assim dizia Neruda, que confessava ser capaz de comer as montanhas e beber os mares. Os olhos nascem brincalhões e vagabundos – vêem pelo puro prazer de ver, coisas que, vez por outra, aparece ainda nos adultos no prazer de ver figuras. Mas aí a mãe foi sendo educada, numa caminhada igual a essa, sua mãe também a arrastava pelo braço, e quando ela tropeçava numa pedra ou pisava numa poça de água, porque seus olhos estavam vagabundeando por moscas azuis e cachorros sem-vergonha, sua mãe lhe dava um safanão e dizia: “Olha pra frente menina!”.
“Olha pra frente!” Assim são os olhos adultos.
Coitados dos adultos! Arrancaram os olhos vagabundos e brincalhões de crianças e os substituíram por olhos ferramentas de trabalho. Os olhos tornam-se escravos do dever. Os olhos solicitam: “ Brinquem comigo! É tão divertido! Se vocês brincarem comigo, eu ficarei feliz, e vocês ficarão felizes …”.

Rubem Alves

(mensagem retirada do site minhaumbanda.com.br - autora Mãe Mônica Caraccio)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

atividade 2.2


Penso que a forma mais fácil de se ter uma pagina na internet é o BLOG.
Posso fazer o blog como eu quiser, sobre o assunto que eu quiser, colocar as imagens e textos que eu quiser, convidar as pessoas para visitar o blog, tudo isso sem gastar nada e ainda posso ganhar dinheiro com ele. Já faz algum tempo que sou adepta de blogs, principalmente os de religião, artesanatos e relacionados a educação. Copio textos, dou opinião sobre textos, copio receitas de artesanato, copio atividades de escola, e aprendo uma variedade de coisas legais. Os blogs sobre educação (que eu conheço) são ricos de informações e atividades, mas a troca é só entre professores e “simpatizantes”; então penso que seria bem legal se trouxéssemos esse recurso para as nossas aulas. Alimentar as paginas do blog com atividades e textos produzidos pela turma deve ser tudo de bom.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Teste de curso

Esta postagem é para saber se eu sei fazer um blog!!!!Acho que eu sei!!